29 de julho de 2011 00:00

Casal inicia trabalho para inibir consumo de fontes alternativas de água

A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) iniciará em agosto um  trabalho para inibir o consumo de água de fontes alternativas e incentivar os clientes especiais da companhia a se adaptarem à Lei do Saneamento (11.445). Para isto, a empresa realizou um levantamento dos grandes clientes, analisando a média de consumo e o consumo fixo relacionado a esgoto, a fim de subsidiar a adequação tarifária para os que se utilizarem da empresa como única fonte de abastecimento. Esses clientes assinarão um contrato de demanda que garante, entre outras vantagens, segurança no abastecimento e tarifas especiais, estabelecendo uma relação de fidelização entre o cliente e a empresa.
O trabalho mostrará as vantagens de ser cliente único da Casal. Entre os benefícios destacam-se: garantia da qualidade da água, segurança no abastecimento e pacote de serviços que inclui adequação do ramal predial, vistoria gratuita e análise da qualidade da água, tudo isso sem nenhum custo adicional. Paralelamente ao trabalho, será divulgada a legislação pertinente, conscientizando os clientes de que o uso de outra fonte de abastecimento fere a legislação e deixa o usuário passível de penalidades.
O estudo da Casal foi conduzido por um grupo de trabalho multissetorial liderado pela Vice-Presidência de Gestão Operacional (VGO) e coordenado pela engenheira Fátima Acioly, gerente da Unidade de Negócio Jaraguá. Como área-piloto para implantação do trabalho foi escolhido o Distrito de Medição e Controle (DMC) João Sampaio Luz, situado na  região litorânea norte da cidade de Maceió.
Segundo o presidente da companhia, Álvaro Menezes, todo este trabalho visa também enfrentar a concorrência com carros-pipa, normalmente utilizados para fugir da tarifa da Casal, considerada alta pelos clientes de condomínios. O estudo realizado mostrou que não é verdade, em muitos casos, que a tarifa do carro-pipa seja menor. Além disso, a qualidade da água da Casal é normatizada pela Portaria 518 do Ministério da Saúde.
Outro fator importante incluído neste trabalho está associado à justiça social e à existência de um processo lesivo e ilegal praticado pelos clientes que usam a rede de esgotos da Casal sem pagar o valor devido e lançando um volume de esgotos muito maior que o real. Assim, o trabalho técnico será iniciado juntamente com a participação dos advogados da companhia, que farão também as cobranças devidas com o enquadramento nos dispositivos legais vigentes.

29 de julho de 2011 00:00