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Engenheiro sanitarista: conheça a profissão que é essencial para a saúde pública e à preservação ambiental

Engenheiro sanitarista: conheça a profissão que é essencial para a saúde pública e à preservação ambiental

13 de julho de 2023

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Engenheiro sanitarista trabalha com projetos e obras de coleta e tratamento de água

13 de julho é o dia dedicado ao engenheiro sanitarista, profissional cuja atuação têm importância fundamental para a saúde pública e a conservação do meio-ambiente. A celebração dessa data teve origem com o decreto de Lei Nº 53.697, de 13 de março de 1964, e que, por sua vez, homenageou a data do sancionamento da Lei Nº 4.089, de 13 de julho de 1963 — sendo esta última a responsável pela criação do Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS).

A atuação do profissional graduado na área abrange várias frentes de trabalho. Conforme explicou Júlio César Menezes, engenheiro sanitarista e ambiental no exercício da função de superintendente de Meio Ambiente e Qualidade do Produto da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), “ao todo, o engenheiro sanitarista trabalha com quatro grandes polos da engenharia, sendo eles o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, a drenagem urbana e a gestão de resíduos sólidos”.

Conforme explicou Menezes, as atividades desempenhadas por esses profissionais “estão diretamente relacionadas com a saúde pública porque reduzem a incidência de doenças de veiculação hídrica”. Esse objetivo é alcançado “ao trabalharmos para garantir o fornecimento de água própria para uso, o que passa pela captação do líquido em estado bruto, seu tratamento, o fornecimento do produto final dentro dos padrões de qualidade, além da coleta e do tratamento do esgoto gerado pela população”.

Quanto à drenagem urbana, terceiro polo da engenharia no qual o engenheiro sanitarista atua, o superintendente acrescentou que o “profissional desempenha ações para reduzir alagamentos em áreas urbanas e apresenta soluções para a destinação das águas pluviais”. Já tratando do último item, Menezes esclareceu que “o esforço da profissão envolve todas as atividades relacionadas à coleta e ao tratamento de resíduos sólidos, o que leva em consideração principalmente os mecanismos de logística reversa e a economia circular, de maneira a manter os recursos naturais em ciclos produtivos pelo maior tempo possível fazendo bom uso da recuperação e da reciclagem”.

Profissional contribui para preservação ambiental ao gerenciar estações de tratamento de esgoto

Na realidade da Casal, o superintendente destacou que, a depender do setor onde esteja lotado, o engenheiro sanitarista da Companhia será o responsável por analisar projetos de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário; acompanhar obras desses projetos, garantindo que se adequem aos critérios de qualidade especificados; coordenar a elaboração de projetos e orçamentos; desenvolver estudos ambientais com intuito de preservar e utilizar de forma consciente os recursos hídricos; acompanhar os condicionantes de licenças ambientais e outorgas desses recursos; monitorar a qualidade da água bruta e dos efluentes; coordenar o orçamento de obras; e supervisionar a operação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário”.

Ao ser questionado que conselhos e orientações o engenheiro sanitarista poderia fornecer à população, Menezes afirmou que “precisamos entender que os recursos naturais são finitos, isso passa pelo uso consciente da água fornecida pela Casal e pelo descarte adequado do esgoto gerado, evitando a contaminação dos rios e outras fontes”. Para ele, “é muito importante também que a população contribua para a preservação das matas ciliares e nascentes que alimentam os mananciais da Companhia e que são os responsáveis pelo abastecimento de água dos municípios alagoanos”.

Para quem se interessar em seguir carreira na profissão, Júlio Cesar esclareceu que a Engenharia Sanitária se trata de uma graduação específica e, inclusive, é um dos cursos ofertados pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

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